Visita Ruínas de Milreu


No proximo dia 28 de Agosto está prevista uma visita geológica.
Ruínas de Milreu
Localização - Concelho / DistritoFaro / FaroClassificaçãoMonumento NacionalCronologiaRomano (séculos I - III)Medieval (séculos VI - X) Século XVI CaracterizaçãoSituadas junto a Estoi, 9 Km a Norte de Faro, perto da estrada que segue para S. Brás de Alportel, as ruínas apresentam a descoberto um complexo edificado do século III, constituído por uma casa senhorial de grandes dimensões, as instalações agrícolas, um balneário e um templo. Estão ainda por explorar as construções iniciais, do século I.
Vista aérea
Panorâmica das ruinas e painel indicativo do circuito expositivo
Do lado oriental, pouco afastados da área residencial, reconhecem-se dois mausoléus.
No século II foi erguida no local uma residência, de peristilo e átrio, utilizada, sem grandes reformas, até finais do século III, sendo então modificada, sobretudo na pars rustica.
Quanto à área residencial, hoje visitável, aproveitou parte das construções da anterior villa e organiza-se em torno de um peristilo central - com 22 colunas - que rodeia um pátio aberto, com jardim e respectivo tanque de água. A villa foi embelezada com mosaicos, nomeadamente, a nascente do peristilo, com a representação de fauna marinha. Esta temática repete-se nas paredes da banheira do pequeno frigidarium das termas do lado poente, onde os peixes representados são exageradamente gordos. Esta particularidade é intencional, pois vistos através da água, por ilusão óptica, não só aparentavam mover-se, como as suas dimensões ficavam reduzidas à normalidade.
Lado nascente do peristilo com colunas
Banheira do frigidarium das termas do lado poente
O templo, dedicado às divindades aquáticas, foi construído no século IV. Com este edifício o proprietário de Milreu passou a possuir um centro de culto privado.
Achados de épocas posteriores sublinham uma longa tradição de Milreu como local de culto. Mostrando que a partir do século VI, o edifício pagão foi transformado em igreja cristã. Este recinto foi também utilizado como cemitério em período islâmico. Só quando, na primeira metade do século X, as abóbadas ruíram, o sítio de Milreu foi provavelmente abandonado. Mas, nos inícios do século XVI, o local ganhou nova vida, quando sobre as ruínas de há muito abandonadas foi erguida uma casa - único e precioso exemplar algarvio desse tipo de arquitectura civil com contrafortes cilíndricos.
Tendo por fim a valorização e apresentação do sítio ao público estão em curso acções de consolidação e restauro de mosaicos e estruturas arqueológicas, estando prevista a construção de um Centro Interpretativo e de Acolhimento a visitantes e a recuperação e musealização da casa rural do século XVI que apresenta no seu interior, ao nível do subsolo, vestígios da anterior ocupação romana. Encontra-se em preparação a edição de documentação de apoio ao visitante.
Acolhimento de Visitantes
Centro de Acolhimento e Interpretação, exposição permanente sobre o sítio organizada tematicamente
Loja, publicações de apoio aos visitantes, materiais de divulgação
Percurso de visita sinalizado
Parque de estacionamento para ligeiros e autocarros
Visitantes com mobilidade reduzida: certos troços do percurso de visita podem apresentar algumas dificuldades
HorárioVerão(Abril a Setembro) 09.30h – 12.30h 14.00h – 18.00h
Inverno(Outubro a Março)09.30h – 12.30h14.00h – 17.00h
Encerra à segunda-feira e nos feriados de Domingo de Páscoa, 1 de Maio e 25 de Dezembro
AcessosJunto à vila de Estoi, na saída da EN 125 para S. Brás de Alportel
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6 comentários:
eu quero ir milreu
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eu gostava de ir ao milrreu
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eu tambem quero ir
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