terça-feira, 18 de agosto de 2009

Visita Ruínas de Milreu





No proximo dia 28 de Agosto está prevista uma visita geológica.


Ruínas de Milreu
Localização - Concelho / DistritoFaro / FaroClassificaçãoMonumento NacionalCronologiaRomano (séculos I - III)Medieval (séculos VI - X) Século XVI CaracterizaçãoSituadas junto a Estoi, 9 Km a Norte de Faro, perto da estrada que segue para S. Brás de Alportel, as ruínas apresentam a descoberto um complexo edificado do século III, constituído por uma casa senhorial de grandes dimensões, as instalações agrícolas, um balneário e um templo. Estão ainda por explorar as construções iniciais, do século I.


Vista aérea
Panorâmica das ruinas e painel indicativo do circuito expositivo
Do lado oriental, pouco afastados da área residencial, reconhecem-se dois mausoléus.
No século II foi erguida no local uma residência, de peristilo e átrio, utilizada, sem grandes reformas, até finais do século III, sendo então modificada, sobretudo na pars rustica.
Quanto à área residencial, hoje visitável, aproveitou parte das construções da anterior villa e organiza-se em torno de um peristilo central - com 22 colunas - que rodeia um pátio aberto, com jardim e respectivo tanque de água. A villa foi embelezada com mosaicos, nomeadamente, a nascente do peristilo, com a representação de fauna marinha. Esta temática repete-se nas paredes da banheira do pequeno frigidarium das termas do lado poente, onde os peixes representados são exageradamente gordos. Esta particularidade é intencional, pois vistos através da água, por ilusão óptica, não só aparentavam mover-se, como as suas dimensões ficavam reduzidas à normalidade.


Lado nascente do peristilo com colunas
Banheira do frigidarium das termas do lado poente
O templo, dedicado às divindades aquáticas, foi construído no século IV. Com este edifício o proprietário de Milreu passou a possuir um centro de culto privado.
Achados de épocas posteriores sublinham uma longa tradição de Milreu como local de culto. Mostrando que a partir do século VI, o edifício pagão foi transformado em igreja cristã. Este recinto foi também utilizado como cemitério em período islâmico. Só quando, na primeira metade do século X, as abóbadas ruíram, o sítio de Milreu foi provavelmente abandonado. Mas, nos inícios do século XVI, o local ganhou nova vida, quando sobre as ruínas de há muito abandonadas foi erguida uma casa - único e precioso exemplar algarvio desse tipo de arquitectura civil com contrafortes cilíndricos.
Tendo por fim a valorização e apresentação do sítio ao público estão em curso acções de consolidação e restauro de mosaicos e estruturas arqueológicas, estando prevista a construção de um Centro Interpretativo e de Acolhimento a visitantes e a recuperação e musealização da casa rural do século XVI que apresenta no seu interior, ao nível do subsolo, vestígios da anterior ocupação romana. Encontra-se em preparação a edição de documentação de apoio ao visitante.
Acolhimento de Visitantes
Centro de Acolhimento e Interpretação, exposição permanente sobre o sítio organizada tematicamente
Loja, publicações de apoio aos visitantes, materiais de divulgação
Percurso de visita sinalizado
Parque de estacionamento para ligeiros e autocarros
Visitantes com mobilidade reduzida: certos troços do percurso de visita podem apresentar algumas dificuldades
HorárioVerão(Abril a Setembro) 09.30h – 12.30h 14.00h – 18.00h
Inverno(Outubro a Março)09.30h – 12.30h14.00h – 17.00h
Encerra à segunda-feira e nos feriados de Domingo de Páscoa, 1 de Maio e 25 de Dezembro
AcessosJunto à vila de Estoi, na saída da EN 125 para S. Brás de Alportel
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6 comentários:

miguel disse...

eu quero ir milreu

roberto disse...

quero ir ao milreu

marcio disse...

eu gostava de ir ao milrreu

marcelo disse...

eu quero ir

gago disse...

eu tambem quero ir

ricardo disse...

eu tambem quero ir